Shiva Imprimir E-mail

Na tradição hindu, Shiva é o destruidor. Na verdade ele destrói para construir algo novo, assim, prefiro chamá-lo de "renovador" ou "transformador". Suas primeiras representações surgiram no neolítico (4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o Senhor dos Animais. A criação do Yoga é atribuída a ele e o Yoga é uma prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, está intimamente ligado ao deus da transformação. Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o pacífico (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).

O TRISHULA

O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o Trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos. Suas três pontas representam as três qualidades da matéria: tamas (a inércia), rajas (o movimento) e sattva (o equilíbrio).

A SERPENTE

A Naja é a mais mortal das serpentes. Usar uma serpente em volta da cintura e do pescoço, simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal. Na tradição do Yoga, ela também representa Kundaliní, a energia de fogo que reside adormecida na base da coluna. Quando despertamos essa energia, ela sobe pela coluna, ativando os centros de energia (chakras) e produzindo a iluminação (samadhi), um estado de consciência expandida.

GANGA

No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d’água. Na verdade é o rio Ganges ou Ganga que nasce dos cabelos de Shiva. Há uma lenda que diz que Ganga era um rio muito violento e não podia descer à Terra pois a destruiria com a força do impacto. Então, os homens pediram a Shiva que ajudasse e ele permitiu que o rio caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais tranqüílo, corresse pela Terra.

LINGAM

Também chamado de linga, é o símbolo fálico de Shiva. Ele representa o pênis, o instrumento da criação e da força vital, a energia masculina que está presente na origem do universo. Está associado ao poder criador de Shiva. A palavra "lingam" significa "emblema, distintivo, signo".

O lingam é o emblema de Shiva. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.

É comum, nos templos, se pendurar sobre o lingam uma vasilha com um pequeno orifício no fundo. A água é derramada constantemente sobre ele numa forma de reverência. A base do lingam representa a yoni, o genital feminino, mostrando que a criação se dá com a união do masculino e feminino.

DAMARU

O tambor em forma de ampulheta representa o som da criação do universo. No hinduísmo, o universo brota da sílaba OM. É interessante comparar essa afirmação com a conhecido prólogo do Evangelho de São João: "No princípio era o Verbo (a sílaba, o som). E o Verbo era Deus. (...) Tudo foi feito por Ele (o Verbo) e sem Ele nada se fez."

É com o som do Damaru que Shiva marca o ritmo do universo e o compasso de sua dança. As vezes, ele deixa de tocar por um instante, para ajustar o som do tambor ou para achar um ritmo melhor e, então, todo o universo se desfaz e só reaparece quando a música recomeça.

FOGO

Shiva está intimamente associado a esse elemento pois o fogo representa a transformação. Nada que tenha passado pelo fogo, permanecerá o mesmo: o alimento vai ao fogo e se transforma, a água se evapora, os corpos cremados viram cinzas. Assim, Shiva nos convida a nos transformarmos através do fogo do Yoga. O calor físico e psíquico que essa prática produz nos auxilia a transcender nossos próprios limites.

NANDI

Nandi é o touro branco que acompanha Shiva, sua montaria e seu mais fiel servo. O touro está associado às forças telúricas e à virilidade. Também representa a força física e a violência. Montar o touro branco, significa dominar a violência e controlar sua própria força.

A palavra "Nandi" significa "aquele que dá a alegria". Sua devoção por seu senhor é tão grande que sempre se encontra sua figura diante dos templos dedicados a Shiva. Ele está deitado, guardando o portão principal.

LUA CRESCENTE

A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.

NATARAJA

Neste aspecto, Shiva aparece como o Rei (raja) do Dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.

Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.

Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.

A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."

Pashupati

Pashupati é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. O nome significa "O Senhor dos Animais" (pashu = animais, feras, bestas; pati = senhor, mestre). Ele é representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pahupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas.

O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação do Yoga primitivo com o Xamanismo.

Ardhanaríshvara

Nesta representação, Shiva aparece unido a sua esposa Parvati. O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati).

"No Rig Veda o nome de Shiva é conhecido como Rudra, que é uma palavra usada para Agni, o Deus do fogo. . ."; "Nos Vedas ele é o Ego divino aspirando retornar ao seu estado puro de deidade, e ao mesmo tempo esse ego divino está preso em forma terrena, cujas paixões ferozes fazem dele o 'feroz,' e 'terrível".

Shiva freqüentemente é dito como a divindade que patrocina os esotéricos, ocultistas, e ascéticos; Ele é chamado de Mahayogin (o grande ascético), de quem o conhecimento espiritual mais alto pode ser adquirido, ele é o caminho para a união com o grande espírito do universo, onde se pode conquistar o mais alto contato espiritual.

Shiva atua como o impressionante destruidor das paixões humanas e sentidos físicos, que estão no caminho do desenvolvimento das percepções espirituais mais altas e o crescimento do homem eterno interior.

Shiva Rudra é o Destruidor, assim como Vishnu é o conservador; mas ambos estão atuando para a regeneração do espiritual assim como da natureza física.

Fique de pé e abra os braços. Vishnu está em seu braço e mão do lado direito e Shiva no braço e mão esquerda. Eles se encontram no centro de seu peito no chakra do coração. Brahma está no topo de sua cabeça e Shakti está na base de sua espinha.

Vá agora mesmo a frente de seu altar e entregue seu coração ao Filho e ao Espírito Santo de Deus. Entregue sua cabeça ao Pai e suas pernas para a Mãe divina. Não saia de casa sem fazer isso. Entregue seu corpo e sua alma  à Deus e faça a vontade D'Ele.

Shiva Rudra é um nome que aparece muito escondido nos Vedas; uma referencia a Rudra como sendo o maior dos Kumaras, considerado pelos ocultistas como seu patrono especial.

A função de Shiva-Rudra é destruir em ordem de regenerar a entidade permanente em um plano mais elevado; suas funções são essencialmente as da ação, assim como as funções do Vishnu são essencialmente as de continuação e preservação.

Para tornar-se uma planta, a semente precisa morrer. Para viver como um ser ciente de sua eternidade, as paixões e sentidos do adepto, devem morrer antes que o seu corpo o faça. “Viver é morrer e morrer é viver,”

  Invoque Shiva em sua vida. Ele é o Criador e o Salvador do homem espiritual. Eliminando e destruindo as paixões do mundo material e físico, chamando à vida, as percepções do homem espiritual.

Shiva é freqüentemente chamado Maha-kala (o grande tempo), o poder reprodutivo que está perpetuamente restaurando o que foi dissolvido. Também chamado de Mahadeva (o grande Deus restaurador da vida).

Shiva é conhecido por mais de 1000 nomes e títulos diferentes. Ele é o grande  Deus da regeneração e da justiça.

SHIVA ! SHIVA ! SHIVA ! o amável, afetuoso, auspicioso.

Shiva é o Espírito Santo que consome os focos de ignorância e anti-amor, Shiva é o destruidor da maldade, do ódio, das doenças e dos demônios.

Ele espera que você purifique seu ser, seguindo o exemplo da Mãe do Mundo para só então, lhe servir o alimento da vida eterna.

Shiva atua com o raio rubi, o raio do amor intenso, amor consumidor do anti-amor.

Sempre que chamar por Shiva prepare-se para a purificação pelo Santo fogo do amor.

Shiva é  Shambu, o benigno, Shankara o beneficente, Pashupati, o Senhor do castelo.  O Senhor do castelo significa que as almas devem obedecer aos seus ensinamentos, para terem o controle sobre seus corpos e suas vidas.

Shiva é associado com a morte porque acima de tudo ele é o destruidor do ego humano e da mente carnal. Entregue-se a Shiva !

Shiva é a morte das mortes, mas também é o doador da imortalidade para seus devotos.

Shiva nos dá a força necessária para vencer a serpente do eu inferior para que possamos atingir a iluminação.

No topo da cabeça de Shiva se vê um jorro d’água. Ele representa o rio Ganges que nasce dos cabelos de Shiva. Uma antiga lenda conta que o Ganges era um rio muito violento e se descesse à Terra,  a destruiria com a força do impacto. Assim,  Shiva permitiu que o rio caísse primeiro sobre sua cabeça, amortecendo o impacto e depois, mais calmo, corresse pela Terra.

Esta estória, simboliza a proteção que Shiva nos dá como o distribuidor dos sete rios santos, isto é, aquele quem distribuí a luz em nosso chakras, potencializando os chakras secretos, nos ajudando a controlar e a equilibrar a luz em nossos chakras, para atuar na matéria a vontade de nosso Pai, servindo à toda a vida.

Mas isto só ocorre se participarmos com ele, chamando-o para o nosso coração.

Invoque o poder do Espírito Santo em seu coração e veja Shiva atuar em sua vida.

O Senhor Shiva vive na montanha sagrada Kailasa no Tibet. Ele é visto lá em sua solitária figura de asceta e também com sua Shakti, Parwati.

Shiva nos ajuda na abertura do terceiro olho, isto representa a visão do conhecimento da realidade divina, o que destrói a ignorância.

Ele é o Senhor da dança, sua dança destrói tudo que aprisiona a alma. Ele dança sobre os demônios que personificam a ignorância e a ilusão. Sua dança representa a verdade cósmica em ação. 

 
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